Para um público de 100 operários, a secretária de Educação e Cidadania de São José dos Campos, Cristine de Ângelis Pinto, esteve presente hoje, 11de outubro, no canteiro de obras Campos Gerais, no bairro do Limoeiro, para inaugurar mais uma escola de alfabetização voltada para os trabalhadores da MRV no município. A Secretária disse estar sensibilizada com o trabalho que a empresa realiza de forma persistente na abertura de novas salas de aprendizagem dentro dos canteiros de obras. “É a segunda vez que participo de uma ação como essa e fico feliz de perceber a responsabilidade da empresa para com o crescimento dos seus operários e também para com o País”, observou ela. Segundo Cristine, isso não é corriqueiro no mercado. “Poucas empresas atuam nesta direção. É a educação que faz alguém mudar como pessoa. A empresa está dando oportunidade dos trabalhadores estudarem e aprenderem a melhorar vida deles”, destacou ela. A MRV já montou três escolas de alfabetização em São José dos Campos somando cerca de 30 trabalhadores que foram alfabetizados por meio da assessoria pedagógica do Sesi dentro do Programa de Elevação da Escolaridade mantido pelo Sinduscon – SP.
De acordo com a Secretária de Educação, na rede municipal de São José dos Campos existem 65 mil alunos e quatro mil professores. Mas a ação que mais a deixa orgulhosa é com a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo ela, o aprendizado que recebeu com essa turma acima de 18 anos foi muito maior do que ela deu. “A lição de vida que eles traziam para nós educadores sempre foi maior do que as nossas contribuições”, relatou. “Por isso, quem está aqui hoje para retomar os estudos merece o nosso aplauso”. O coordenador de obras da MRV, Marcius Benitez disse que o trabalho de alfabetização promovido pelo Instituto MRV amadureceu dentro da empresa. “Temos uma equipe de engenharia mais sensível à questão da educação do operário e o operário, por sua vez, é estimulado por nós a voltar a estudar. Hoje já é mais fácil manter os alunos nas salas de aula do que antes. Facilita também o curso ser realizado no horário de expediente”, ressaltou ele.
A analista do Sesi, Vânia Lúcia da Silva ficou admirada com o envolvimento de todo o time da MRV para esse trabalho dar certo no Vale do Paraíba. “O coordenador da engenharia vai na sala de aula para acompanhar o trabalho e quando operário falta vai atrás para saber o que aconteceu e para ele não desistir. Isso é um importante diferencial”, pontuou ela. A professora Luzinete tem a mesma opinião. “Estou aqui três vezes por semana e vejo o empenho de todos para que a escola funcione e que cresça o número de alunos”.
O servente Rogério Rodrigues de Oliveira estava muito feliz com a oportunidade de retomar os estudos. Ele vem acompanhando o funcionamento da escola desde a construção de um outro empreendimento da MRV na cidade. E não desiste. “Já passei por várias empresas mas nenhuma delas fez questão de fazer a gente estudar. Fui aprendendo português e matemática nas escolinhas que a MRV ia abrindo e fui crescendo na empresa. Já fui porteiro e hoje sou servente. Agradeço à MRV e a todos aqui por isso”, disse ele.
Após a breve cerimônia a secretária entregou os kits de alfabetização a cada um dos operários e inaugurou a sala de alfabetização no canteiro junto com o SESI e os alunos.
foto: Divulgação/Alameda
